Com o encerramento da sua participação no Campeonato Estadual, a equipe da Chapeoense fecha o futebol profissional neste ano. Segundo o presidente do Conselho de Gestão, Airton Parisotto, a meta agora é saldar as pendências deste ano e buscar a reestruturação para 2003.

Nesta terça-feira, 2 de julho, deve ser concluída a dispensa dos jogadores, o acerto dos salários atrasados e a premiação. Já o pagamento do salário do mês de junho, que vence no próximo dia 10, depende do dinheiro que será arrecadado com a rifa de um terreno. Parisotto disse que ainda neste mês deverá ser feita nova eleição para o Conselho Deliberativo e, em agosto, será eleita a nova diretoria executiva do clube.

Uma das discussões dos novos diretores será a exigência legal de transformação em clube-empresa. Segundo Parisotto, é preciso definir de que forma será realizada esta transição. Para ele, uma das alternativas é transformar os conselheiros em sócios, através de cotas. Mas, antes disso, é preciso resolver algumas dívidas trabalhistas e previdenciárias, que ultrapassam R$ 700 mil.

O vice-presidente de futebol, Edir De Marco, disse que é necessário viabilizar uma fonte de receitas para o clube se manter durante a competição, para não depender de contribuições esporádicas ou renda dos jogos. Ele afirmou que neste semestre houve grande dificuldade para cobrir as despesas, sendo que algumas continuam pendentes.

De Marco também sugere a busca de mais colaboradores, para montar uma estrutura mais forte de apoio. A Chapecoense vai manter apenas os juniores em atividade, de onde podem surgir alguns nomes para compor o grupo em 2003.

DARCI DEBONA / DIÁRIO CATARINENSE